Uma nota sobre arquétipos, essência de marca, verdade e comunicação.
Comecei o ano relendo teorias e metodologias de gestão de marca, transitei pelas áreas de Psicologia e de Marketing e fui até minhas raízes de Comunicação. Um caminho que refaço de tempos em tempos e sempre volto a simplicidade da frase que ouvi ainda pequena e que tem me acompanhado pela vida. “Somos muito mais fortes nos exemplos do que nas palavras” É a partir dela que tudo começa a fazer sentido.
Assim como as pessoas, as marcas estão em constante interação com o meio e em cada possibilidade de contato entre uma marca e seus públicos de sustentação, existe também uma possibilidade de criar experiências positivas e essas experiências são resultado da coerência entre discurso e prática. Nessa hora as ações são muito mais fortes que as palavras.
Ver a marca como uma pessoa, trabalhar com as doze ferramentas do Branding (arquétipos) e a partir disso trazer personalidade e propósito para uma marca é o caminho que escolhemos aqui na agência para direcionar a construção da comunicação e consequentemente da cadeia de experiências que queremos criar com as nossas marcas. É a partir da escolha do arquétipo que começamos a tecer uma rede de ações que envolve todos os pontos de contato e as diferentes situações onde uma marca irá validar seu discurso através de ações integradas e fundamentadas pelo seu propósito. Partindo do princípio de que as marcas são muito mais fortes nas ações, tangibilizar uma personalidade de marca nos diferentes níveis de comunicação e de relacionamento dela com o meio é incrivelmente desafiador e um caminho para se fazer isso é o uso dos arquétipos.
Arquétipos – as doze ferramentas do Branding
Arquétipos são representações de certos padrões que estão arraigados na psique humana. O conceito surgiu em 1919 com o psiquiatra suíço Carl S. Jung. De acordo com Jung, os arquétipos são conjuntos de “imagens primordiais” que “estão presentes em todo o tempo e em todo o lugar”, armazenadas no inconsciente coletivo.